Definir o amor não é tarefa fácil. Também não é tarefa necessária. O amor é uma experiência única, não só no sentido de que é algo singular no mundo, mas também no de que ocorre de maneira diferente para cada pessoa. Cada pessoa sente o amor à sua própria maneira, mas há muito que é universal. Amar é conectar-se com o outro. É fundir-se com o outro. É ser "eu", "tu" e "nós", tudo ao mesmo tempo. É se jogar no abismo do outro de maneira totalmente altruísta, sabendo que não está negligenciado a si: o outro também se perdeu em nossas profundezas. Amar é guerra. É derrotar nosso rival pelo seu próprio bem. É se permitir ser derrotado para evoluir. É enfrentar o mundo com as costas cobertas. Amar é renascer. É evoluir constantemente. É deixar de ser e voltar a ser. É ver nascer no outro um novo você, e fazer o outro em ti renascer . É olhar no espelho e saber se ver. Amar é cumplicidade, não simetria. É ter a essência igual e o superficial diametralmente oposto. É escrever sobre o amor em um blog dedicando o texto ao seu amor. O amor somos nós, mas o amor também é uma entidade por si só. Não procure o amor. O amor te acha.
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